quarta-feira, 25 de junho de 2008

Novo Título Confirmado pela JBC: Nana

Yay!


Agora que passou o feriado é hora das boas novas!!!!


O mangá Nana será publicado pela Editora JBC. A confirmação “oficial” ocorreu sábado, durante a etapa final do WCS – Etapa JBC Brasil. Para aqueles que ainda não conhecem sobre Nana vai um resumo rápido sobre Nana, porém, ainda não foi informado a data de lançamento.



Um sucesso chamado Nana.





Em 1999, Yazawa começou a publicar dois dos seus mangás mais conhecidos: Nana, na revista Cookie da Shueisha, e Paradise Kiss, da revista Zipper, da editora Shodensha. Paradise Kiss, ou Para Kiss, como também é conhecido, tinha publicação mensal e durou até 2003, sendo encadernado em 5 volumes e ganhando um anime em 2005 com 12 episódios. Já Nana, continua sendo publicado todos os meses até hoje e não sinaliza que vá terminar tão cedo.

Falando um pouco de Nana, agora. Afinal, esse é o maior sucesso de Ai Yazawa e muitos fãs brasileiros sonham em ter a obra publicada em nossa língua. A história de Nana fala de duas moças, Nana "Hachi" Komatsu e

Nana Oosaki que são diferentes na aparência, no caráter e na forma como encaram a vida. Cada uma, por motivos diferentes, decide se mudar para Tokyo. Trabalho, amor, não importa, as duas se encontram e terminam dividindo um apartamento.


O mangá começa com um flashback mostrando a vida de ambas antes de chegarem a Tokyo, e funciona como uma espécie de capítulo 0 da história. Assim, a contagem dos capítulos de Nana começa do volume 2. Até o volume 7, Nana tem como subtítulo "Dreamy & Hopeful life in Tokyo", a partir daí passa a ter como chamada "To the dream to you".



Nana Komatsu é uma adolescente que está se formando no ensino médio. Sonhadora e insegura, ela sempre se apaixona por homens mais velhos e sofre decepções amorosas. Como se trata de um mangá maduro, as questões afetivas e sexuais ficam bem explícitas, isto é, nossa Nana faz tudo por amor, ou aquilo que acredita ser amor, e sempre se dá mal. A protagonista tem uma melhor amiga que se chama Junko Saotome e que, ao contrário dela, é equilibrada e madura. Nana acaba se apaixonando de novo, desta vez por Shoji, amigo de infância de Junko. Quando o rapaz passa para a faculdade, e se muda para Tóquio, Nana, que não foi aprovada, junta suas forças e, depois de um tempo, vai atrás dele.



A outra Nana tem por sobrenome Oosaki e é destemida, independente e, um pouco maliciosa. Sua vida foi cheia de problemas: criada pela avó porque foi abandonada pela mãe, não terminou o colegial porque decidiu se entregar ao sonho de ser cantora. É vocalista do grupo Blast, abreviatura de "Black Stones", e é por causa deste ideal que ela vai para Tóquio. Nana Oozaki gosta de provocar a outra Nana, a quem chama de Hachi. Não entendeu a piada? "Nana" é sete em japonês, "hachi" é oito.

A série Nana teve um primeiro filme live action para o cinema em 2005 estrelado por Mika Nakashima e Aoi Miyazaki com continuação em 2006. Apesar da protagonista Aoi Miyazaki ter se recusado a fazer a continuação, a substituta, Yui Ichakawa, não fez feio e o filme foi um sucesso. Fora isso, teve uma série animada com 47 episódios que foi exibida de abril de 2006 até março de 2007. Como o sucesso de Nana é enorme, e o mangá ainda está em andamento, não seria surpresa mais um live action, um dorama ou mais material animado.

Em 12 de março saiu no Japão a primeira reedição de Nana, agora em formato wideban e na coleção Shueisha Girls Remix. O formato é B6 (13,5 x 18 cm), com 324 páginas e ao custo de 400 ienes. O plus da coisa, além do tamanho são páginas coloridas, imagens extras e informações sobre a revista Cookie e outros títulos da coleção.

Houve uma polêmica envolvendo o mangá de Nana no Japão, pois grupos antitabagistas argumentam que a série estimula o fumo entre jovens e adolescentes. Pode até ser que alguém tenha se tornado fumante por causa da elegante Nana Oozaki, mas não acredito que o objetivo de Yazawa seja esse. Apesar das críticas, a série vai muito bem e já é publicada nos EUA, na Itália, na Espanha e muitos outros países - inclusive o Brasil.


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